Tribunal proíbe empresa britânica de vender produtos com nome de Knut

Saiu no G1
 
16/09/2013 16h19 - Atualizado em 16/09/2013 16h22

Urso polar ganhou fama mundial e virou marca já registrada por zoológico.
Animal foi rejeitado pela mãe ao nascer e morreu em 2011 em Berlim.

Do G1, em São Paulo

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Imagem de março de 2007 do urso polar Knut, ainda filhote, no Zoo de Berlim (Foto: Herbert Knosowski/AP)

 

O Tribunal Geral da União Europeia, em Luxemburgo, proibiu nesta segunda-feira (16) que a empresa britânica Knut IP Management Ltd. comercialize produtos com o nome "Knut – O urso polar".

A decisão deu ganho de causa ao Zoológico de Berlim – onde o animal viveu até 19 de março de 2011, quando morreu aos 4 anos vítima de um afogamento –, que reivindicou direitos autorais.

Segundo os advogados do zoológico, o nome e a linha de produtos da empresa britânica se pareciam muito com a marca registrada "Knud" e poderiam confundir os consumidores que quisessem comprar produtos ligados ao bicho mais famoso que já habitou o parque.

Morte de Knut
Os resultados da autópsia no corpo do urso Knut (que em dinamarquês significa gentil, bondoso) mostraram que ele morreu afogado, após cair em seu tanque devido a um inchaço que ele já tinha no cérebro, provavelmente causado por uma infecção. Segundo especialistas, mesmo que o animal não tivesse caído na água, ele provavelmente não teria sobrevivido.

O bichinho foi encontrado morto no tanque do cativeiro em que vivia com três fêmeas. A expectativa média de vida de um urso polar é de cerca de 35 anos.

A Alemanha ficou em luto com a morte súbita e prematura do urso. Ele e um irmão haviam sido abandonados pela mãe ao nascer, em 2006, e Knut acabou virando sensação mundial e alvo de protestos de defensores dos direitos dos animais.

A primeira aparição pública do filhote foi em março de 2007, e ele gerou milhões de dólares para o zoo em merchandising e venda extra de entradas.

O criador de Knut, Thomas Doerflein, que também ficou famoso por seu envolvimento com o urso, morreu, aos 44 anos, de ataque cardíaco em 2008.

 

Urso polar Knut em imagem de 23 de março de 2007 no Zoológico de Berlim (Foto: Michael Sohn/AP)

Homem condenado erroneamente nos EUA é solto após 12 anos na prisão

Saiu no Terra

13 de Setembro de 2013•16h34

Um homem foi libertado nos Estados Unidos nesta quinta-feira após cumprir 12 anos de prisão por um assassinato que agora promotores admitem que ele não cometeu.

David Peralta, de 36 anos, foi condenado em 2001 pelo tiroteio que matou sua namorada, Rebecca Moore, disse Tully Blalock, um de seus advogados. As acusações contra Peralta foram retiradas na quinta-feira.

A polícia prendeu Peralta depois que dois homens que estavam no mesmo carro que sua namorada no momento do tiroteio o identificaram como o atirador, afirmou Blalock.

Mais tarde, no entanto, o homem negou ter visto Peralta no local, afirmando que o apontou no reconhecimento da polícia porque o havia visto em um bar mais cedo na noite do acontecimento, acrescentou o advogado.

Um porta-voz da promotoria do Condado DeKalb, Eric Burton, disse que as acusações foram retiradas porque "depois de uma subsequente investigação foi concluído que Peralta não é culpado do crime e que a vítima foi atingida por uma gangue rival".

Foi só depois de Peralta ganhar um novo julgamento em segunda instância e promotores reabrirem o inquérito que as acusações contra seu cliente foram finalmente retiradas, disse Blalock.

(Reportagem de David Beasley)

[Inglaterra]90 mil fãs de música deixam mar de lixo para trás no Festival de Reading de música

Saiu no MDig

Sentimentos misantropos realmente não são uma boa escolha, mas o que pensar depois de ver algo como o resultado do festival de música de Reading, Inglaterra? Fotografias aéreas mostram a manhã seguinte ao festival, última segunda, depois que todos os porcos  as pessoas tinham ido para casa. Milhares de barracas abandonadas, um mar de latinhas de cerveja e enlatados, bitucas de cigarro para todos os lados, resto de comida e pertences perdidos ou indesejados. Nojento é pouco!

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A música parou... a festa acabou... e as 90 mil pessoas presentes no evento de música deixaram um rastro que parece com as consequências de um furacão, ou talvez os primeiros estágios de um aterro sanitário. Muitos festivaleiros deixaram algumas coisas para trás quando foram embora.

Um equipamento de camping hoje é tão barato que as pessoas parecem torná-lo como parte do seu orçamento no pacote festival, e não se preocupam em levá-los quando tudo termina. Os organizadores do festival disseram que incentivaram as pessoas a levarem suas coisas quando saíssem, e inclusive promoveram durante os shows uma campanha de conscientização para manter o local limpo, mas, ao que parece, é uma questão de responsabilidade social, que muitos mostraram não ter.

Sobrou para o pessoal da limpeza que não acreditava no que via no dia posterior do festival. Tiveram até mesmo que usar tratores de reboque com ímãs para recolher estacas e outros objetos de metal potencialmente perigosos. No ano passado, foram resgatadas mais de 20 toneladas de equipamentos re-utilizáveis e este ano o número deverá ser maior que o dobro. Alguns serão oferecidos a instituições de caridade locais, mas equipamento danificados ou não recicláveis serão destinados para aterros sanitários

A previsão para a finalização da limpeza do espetacular mar de lixo da área de camping, a poucos metros de casas de luxo na margem oposta do rio Tâmisa, é de até duas semanas.

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