Saiu no UOL
A Junta de Auditoria e Inspeção da Coreia do Sul, que está
investigando o acidente da barca Sewol que deixou em 304 mortos em
abril, atribuiu nesta terça-feira (8) o incidente em parte à negligência
e à corrupção de organismos públicos, e anunciou ações legais contra 11
funcionários.
A frouxidão da legislação e os controles governamentais, as decisões judiciais na hora de tramitar o desastre e a corrupção de alguns funcionários contribuíram decisivamente para o acidente e suas trágicas consequências, divulgou hoje a Junta nos resultados provisórios de sua investigação.
O organismo anunciou que enviou à promotoria relatórios com os indícios de corrupção de 11 funcionários do governo e cogita mover ações legais contra outros 40 trabalhadores públicos que poderiam ter tido alguma responsabilidade no acidente.
A frouxidão da legislação e os controles governamentais, as decisões judiciais na hora de tramitar o desastre e a corrupção de alguns funcionários contribuíram decisivamente para o acidente e suas trágicas consequências, divulgou hoje a Junta nos resultados provisórios de sua investigação.
O organismo anunciou que enviou à promotoria relatórios com os indícios de corrupção de 11 funcionários do governo e cogita mover ações legais contra outros 40 trabalhadores públicos que poderiam ter tido alguma responsabilidade no acidente.
27.abr.2014
- Equipes de resgate trabalham, neste domingo (27), próximo ao local
onde a balsa Sewol naufragou no último 16 de abril. O primeiro-ministro
sul-coreano, Chung Hong-won, renunciou após receber críticas pela gestão
da tragédia Leia mais Yonhap/Reuters
Segundo os resultados provisórios da investigação, a administração portuária de Incheon forneceu de forma irregular a licença de navegação da barca, enquanto o organismo governamental encarregado de garantir a segurança dos navios não praticou os controles adequados.
Por sua vez, a Associação de Transporte Marítimo da Coreia, que avalia a segurança no porto, não detectou que a embarcação estava sobrecarregada nem que as mercadorias não estavam adequadamente presas em seu interior antes que zarpasse.
A Junta acusou a Guarda Costeira sul-coreana, ainda, de não manter uma comunicação adequada com a Sewol e emitir ordens de resgate equivocadas, o que teria levado a perder um tempo crucial na operação, na qual apenas 172 pessoas puderam ser salvas das 476 que estavam a bordo.
As conclusões provisórias divulgadas hoje são as primeiras da
investigação centrada na responsabilidade das instituições públicas no
acidente do ferri.
Paralelamente está acontecendo um julgamento no qual o capitão e os membros da tripulação sobreviventes são acusados de fugir do barco e abandonar os passageiros.
Enquanto isso, o resgate dos últimos 11 corpos de vítimas do naufrágio nas águas a sudoeste do país está suspenso pelo mau tempo.
Paralelamente está acontecendo um julgamento no qual o capitão e os membros da tripulação sobreviventes são acusados de fugir do barco e abandonar os passageiros.
Enquanto isso, o resgate dos últimos 11 corpos de vítimas do naufrágio nas águas a sudoeste do país está suspenso pelo mau tempo.
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