Caso ocorreu em 2008, em Iowa, e foi revelado nesta terça-feira. Hospital deportou dois homens porque não sabia se plano cobriria gastos.
Dois mexicanos que sofreram graves lesões após um acidente de carro em
2008 e estavam internados em coma em um hospital de Des Moines, no
estado de Iowa (EUA), foram deportados para o México depois que seu seguro de saúde deixou de cobrir os gastos.
Jacinto Rodríguez Cruz e José Guadalupe Rodríguez Saldana tinham
seguros de saúde, pois trabalhavam em um dos maiores produtores de
suínos dos EUA. No entanto eles não tinham permissão legal para viver no
país.
Como não estava claro se o seguro iria cobrir a reabilitação, o hospital consultou as famílias deles e enviou os dois homens em coma em um jato particular para o México. Ou seja, eles foram deportados sem que qualquer tribunal ou agência federal fossem consultados.
Quando acordaram do coma, eles estavam a quase 3 mil quilômetros de
distância em um hospital de Veracruz, no México. Os dois contrataram um
advogado e entraram com processo.
Segundo especialistas ouvidos pela agência "AP", o processo obscuro conhecido como "repatriação médica" permite que os hospitais coloquem pacientes em voos internacionais fretados, muitas vezes, enquanto os pacientes ainda estão inconscientes. Os hospitais normalmente pagam pelos voos.
Jacinto
Rodríguez Cruz (esq) e José Guadalupe Rodríguez Saldana foram
deportados enquanto estavam em coma (Foto: Félix Márquez/AP)
Como não estava claro se o seguro iria cobrir a reabilitação, o hospital consultou as famílias deles e enviou os dois homens em coma em um jato particular para o México. Ou seja, eles foram deportados sem que qualquer tribunal ou agência federal fossem consultados.
Jacinto Rodríguez Cruz em sua casa em Veracruz. Ele sofreu acidente em 2008 nos EUA (Foto: Félix Márquez/AP)
Segundo especialistas ouvidos pela agência "AP", o processo obscuro conhecido como "repatriação médica" permite que os hospitais coloquem pacientes em voos internacionais fretados, muitas vezes, enquanto os pacientes ainda estão inconscientes. Os hospitais normalmente pagam pelos voos.
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